segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

domingo, 30 de dezembro de 2007

2007: O pior



... estão em todo o lado!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Sem perdão...



... estou contaminada pelo espírito da época, mas ando a tomar antibiótico!

Senhor,
A teus pés eu confesso:
Senhor,
Meu amor maltratei!
Senhor,
Se perdão aqui peço,
Não mereço!
Senhor,
Meu amor desprezei
E pequei!

Perdão
No entanto, eu imploro!
Senhor!
Tu, que és a redenção!
Eu sei que a perdi e que a adoro
E eu choro
Senhor,
Ao rogar seu perdão!

Senhor,
Eu confesso o perjúrio de tantas promessas!
Senhor,
Eu errei mas na vida
Encontrei a lição!
Senhor,
Eu t'imploro, senhor, ó meu Deus:
Não t'esqueças da minha oração!
Senhor,
Ó bondade infinita, dai-me o seu perdão!

Amor
Por amor eu na vida jamais encontrara!
É tarde!
Caminho p'la vida perdido na dor!
Senhor!
Este amor é mais puro que a jóia mais rara,
Que o mais puro amor!
Senhor,
Se o amor é castigo, perdão meu senhor

(João Nobre, Francisco Nicholson, Rogério Bracinha)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Estudo: O que eu gostaria de saber era....


... qual a questão acerca da sua sexualidade que considera importante, representativa, relevante e pertinente ser colocada.

Enviem-na para o endereço de e-mail ou coloquem nos comentários. Eu vou postando.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Estudo: Como eu me sinto....



... números e pessoas motivadas e participantes. E sinto-me glittery!

sábado, 15 de dezembro de 2007

Estudo: Ponto da Situação

220 respostas

65% Mulheres*
35% Homens*
71% Licenciado/as

Entretanto tem havido pessoas a voluntariar-se para a segunda parte do estudo.
Obrigada, obrigada! Também pelas mensagens/mails em que referem problemas técnicos ou aspectos negligenciados na elaboração do questionário!

Uma vez que as próximas semanas são de consumo natalício, vou esperar pelo início do ano para voltar a enviar mails a solicitar a divulgação do estudo. Há muitas pessoas de férias e outras sobrecarregadas de tarefas várias. Por isso, espero que a partir de Janeiro haja mais divulgação e respondentes. Começar sexualmente o ano parece-me bem!

Entretanto caso queira responder e/ou divulgar:
http://www.patriciapascoal.com/phdWebSite/aconsentinf.aspx
* Tinha-me trocado toda, e inicialmente tinha colocado as percentagens relativas aos homens nas mulheres e vice-versa.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

PRONTO, COMEÇOU


O meu estudo está online. Tem limites, limites, limites... Por isso, optei por utilizar uma metodologia mista que me permitirá, mais tarde, refinar os dados, humanizá-los, perceber-lhes as significações. Demorou bastante até chegar aqui e conseguir colocar o trabalho na rede. O raio da vida meteu-se pelo meio, armando-se em importante, relevante, sentida, experiencial (?) e às vezes safada!

Foi com o apoio do Pedro Ribau, da Isabel, do Nuno, da Marta, da outra Isabel, da Vanda, da Ana Isabel, do Rui, do Tózé, da Filipa, do Jorge que cheguei até aqui.... ao Início! Obrigada a todos

Respondam e divulguem, divulguem, divulguem. Não é spam. É para o menino e para a menina, desde que maiores de 18 aninhos!


p.s. Tem havido muitos comentários e ajudas. Por exemplo, em relação às pessoas que habitam sozinhas com os filhos cuja situação não se encontra explicitamente contemplada. Vou acrescentar essa possibilidade. É mesmo pertinente. Entretanto as pessoas podem colocar sozinh@ ou com outros familiares e mais à fente referem as idades e nº de filhos com que cohabitam.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Era uma vez um rapaz...

Tenho vontade de iniciar uma série dedicada aos "boys on song". Tenho receio de não cumprir. Aqui está uma possível introdução.



There was a boy
A very strange enchanted boy
They say he wandered very far, very far
Over land and sea
A little shy and sad of eye
But very wise was he

And then one day
A magic day he passed my way
And while we spoke of many things
Fools and kings
This he said to me
"The greatest thing you'll ever learn
Is just to love and be loved in return"

"The greatest thing you'll ever learn
Is just to love and be loved in return"

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Cruella



"Já perdemos mais grandes mulheres em casamentos do que em guerras, fome, doenças e desastres. Tu tens talento, não o desperdices."

Cruella, Os 101 Dálmatas

sábado, 8 de dezembro de 2007

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Hobossexual


Já tentei perceber como a partir do post anterior cheguei a este. Já percebi que não me entendo com pensamentos e raciocínios lineares.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Abnegação


Para me redimir do post anterior.

Pornografia

É difícil encontrar material sexualmente explícito que contorne os cânones entediantes e repetitivos da pornografia convencional. Nas minhas pesquisas sobre pornografia tenho encontrado algumas sugestões e alternativas bem interessantes que provam que a pornografia não tem que ser só "truca-truca" previsível sem história, sem música de jeito, sem estória, sem graça, sem pinta ou sem carisma.

Se é menor e/ou sensível, i.e., sensorial, não veja o que está aqui, apresenta cenas de sexo:


Teaser 5 Sensual Stories by Erika Lust
Colocado por lustfilms

Mas, já agora, dê um salto aqui:
http://zonaqueer.no.sapo.pt/porno_geral.htm

sábado, 1 de dezembro de 2007

Cazuza, hoje



Ontem estive no programa Sociedade Civil na RTP2 a propósito do Dia Mundial da Sida, que é hoje. Depois do programa, reparei que Amílcar Soares, da Associação Positivo, tinha levado consigo um livro sobre Cazuza. A esse propósito, falámos da importância da rede de suporte afectivo como factor positivo na adaptação à doença. Em fases difíceis da vida, muitas vezes as ausências são agressões e as presenças são verdadeiros cuidados paliativos.

http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=374&mode=&order=0

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Ana Mendieta


A Colecção Berardo no Centro Cultural de Belém tem uma deliciosa sala dedicada à autonomia. Expressamente dirigida às questões do papel de género feminino na relação artista & modelo. Lá, as mulheres são em simultâneo objecto e agente do olhar artístico. A ver. Aqui deixo-vos um exemplo, não exposto, do trabalho de Ana Mendieta.

Só para psicoterapeutas

Está on line o estudo da colega sofia arriaga. Para psis responderem.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Ser Minoritário: Porquê?

Originalmente feito a propósito da preferência por práticas sado-masoquistas, este belíssimo trabalho parece-me um excelente exercício-resposta às questões colocadas por aqueles que procuram modelos etiológicos e explicativos para uma qualquer suposta diferença ou minoria sexual. Obrigada Rui Henriques! ;-)





Because it feels good;
because it gives me an erection;
because it makes me come;
because I'm sick;
because there was so much sickness;
because I say FUCK THE SICKNESS;
because I like the attention;
because I was alone a lot;
because I was different;
because kids beat me up on the way to school;
because I was humiliated by nuns;
because of Christ and the Crucifixion;
because of Porky Pig in bondage, force-fed by some sinister creep in a black cape;
because of stories of children hung by their wrists,
burned on the stove, scalded in tubs;
because of Mutiny on the Bounty;
because of cowboys and Indians;
because of Houdini;
because of my cousin Cliff;
because of the forts we built and the things we did inside them;
because of what's inside me;
because of my genes;
because of my parents;
because of doctors and nurses;
because they tied me to the crib so I wouldn't hurt myself;
because I had time to think;
because I had time to hold my penis;
because I had awful stomachaches and holding my penis made it feel better;
because I felt like I was going to die;
because it makes me feel invincible;
because it makes me feel triumphant;
because I'm a Catholic;
because I still love Lent, and I still love my penis, and in spite of it all I have no guilt;
because my parents said BE WHAT YOU WANT TO BE, and this is what I want to be;
because I'm nothing but a big baby and I want to stay that way, and I want a mommy forever, even a mean one, especially a mean one;
because of all the fairy tale witches, and the wicked stepmother, and the stepsisters, and how sexy Cinderella was, smudged with soot, doomed to a life of servitude;
because of Hansel, locked in the witch's cage until he was fat enough to eat;
because of "O" and how desperately I wanted to be her;
because of my dreams;
because of the games we played;
because I've got an active imagination;
because my mother bought me Tinker Toys;
because hardware stores give me hard-ons;
because of hammers, nails, clothespins, wood, padlocks, pullies, eyebolts, thumbtacks, staple-guns, sewing needles, wooden spoons, fishing tackle, chains, metal rulers, rubber tubing, spatulas, rope, twine, C-clamps, S-hooks, razor blades, scissors, tweezers, knives, pushpins, two-by-fours, Ping-Pong paddles, alligator clips, duct tape, broomsticks, barbecue skewers, bungie cords, sawhorses, soldering irons;
because of tool sheds;
because of garages;
because of basements;
because of dungeons;
because of The Pit and the Pendulum;
because of the Tower of London;
because of the Inquisition;
because of the rack;
because of the cross;
because of the Addams Family playroom;
because of Morticia Addams and her black dress with its octopus legs;
because of motherhood;
because of Amazons;
because of the Goddess;
because of the moon;
because it's in my nature;
because it's against nature;
because it's nasty;
because it's fun;
because it flies in the face of all that's normal (whatever that is); because I'm not normal;
because I used to think that I was part of some vast experiment and that there was this implant in my penis that made me do these things and that allowed THEM (whoever THEY were) to monitor my activities;
because I had to take my clothes off and lie inside this plastic bag so the doctors could collect my sweat;
because once upon a time I had such a high fever that my parents had to strip me naked and wrap me in wet sheets to stop the convulsions;
because my parents loved me even more when I was suffering;
because surrender is sweet;
because I was born into a world of suffering;
because I'm attracted to it;
because I'm addicted to it;
because endorphins in the brain are like a natural kind of heroin;
because I learned to take my medicine;
because I was a big boy for taking it;
because I can take it like a man;
because, as somebody once said, HE'S GOT MORE BALLS THAN I DO;
because it is an act of courage;
because it does take guts;
because I'm proud of it;
because I can't climb mountains;
because I'm terrible at sports;
because NO PAIN, NO GAIN;
because SPARE THE ROD AND SPOIL THE CHILD;
because YOU ALWAYS HURT THE ONE YOU LOVE.

In collaboration with his partner, Sheree Rose, Bob Flanagan's performances combined text, video, and live performance in an exploration of sex, illness, and mortality. BOB FLANAGAN succumbed to cystic fibrosis on January 4, 1996.

(Re)pensar

Relativamente ao post anterior:
  • A petição on-line não foi escrita ou pensada por mim.
  • Chegou-me a informação de que a colega Margarida Cordo não teria feito as declarações "transcritas" e que exerceu o seu direito de resposta enviando uma carta que não foi publicada na Visão.

Em Psicologia, Jornalismo e em outras profissões há profissionais mais ou menos cuidadosos e rigorosos. Esperemos que a situação se esclareça. O conteúdo da petição parece-me adequado à ideia veiculada na revista Visão e por isso, pois foi essa a mensagem que chegou às bancas, e consequentemente aos leitores, considero pertinente que seja divulgada uma resposta a essa ideia.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Homossexualidade e Saúde Mental: Tomada de Posição



TOMADA DE POSIÇÃO DOS PSICÓLOGOS FACE ÀS AFIRMAÇÕES PUBLICADAS NA REVISTA VISÃO Nº 767 (8 de Novembro) PELA PSICÓLOGA MARGARIDA CORDO: «A HOMOSSEXUALIDADE É UM TRANSTORNO DA IDENTIDADE SEXUAL, UMA DOENÇA E TEM RECUPERAÇÃO».



1. Os psicólogos consideram que a homossexualidade e a bissexualidade não são indicadores de doença mental;

2. Os psicólogos devem reconhecer se as suas atitudes pessoais negativas acerca de questões sobre a orientação sexual influenciam ou não a sua avaliação e intervenção psicológicas e procurar supervisão ou encaminhamento sempre que necessário;

3. Os psicólogos devem estar muito atentos ao modo como a estigmatização social (por exemplo: o preconceito, a discriminação, a violência) coloca em risco a saúde mental e o bem-estar das pessoas não-heterossexuais;

4. Os psicólogos têm o dever de reconhecer que as suas visões pessoais pejorativas acerca da homossexualidade ou da bissexualidade podem prejudicar o apoio e o processo terapêutico;

5. Os psicólogos respeitam os estilos de vida e reconhecem as circunstâncias desafiadoras que as pessoas não-heterossexuais vivem no seu dia-a-dia tendo em conta as normas, valores e crenças vigentes na nossa cultura actual;

6. É um dever dos psicólogos buscarem formação e compreensão aprofundada sobre a temática da orientação sexual à luz das teorias e dos resultados das pesquisas mais recentes consensualmente aceites pela comunidade científica psicológica de mérito reconhecido no mundo ocidental;

7. As consequências de uma prática psicológica baseada na ignorância e no preconceito relativamente à orientação sexual colocam as pessoas não-heterossexuais em risco, tendo em conta as pressões de conformidade à norma;

8. O facto de alguns profissionais de saúde mental considerarem que a homossexualidade é uma doença mental, pelo que advogam terapias de reconversão é repudiada, tendo em conta os estudos que demonstram que as consequências destas práticas acarretam dano grave para os indivíduos, na medida em que acentuam os índices de depressão, ansiedade, e intenção e ideação suicida (Sandfort, 2003).

9. Os psicólogos subscrevem as resoluções da Associação Americana de Psicologia que determinam o seguinte:

a. A homossexualidade não é uma doença mental (American Psychiatric Association, 1973);

b. Os psicólogos não participam em práticas injustas e discriminatórias contra as pessoas não-heterossexuais com conhecimento de causa (American Psychological Association, 1992);

c. Nas suas actividades, os psicólogos não enveredam por atitudes discriminatórias baseadas na orientação sexual (American Psychological Association, 1992; Consituição da República Portuguesa, Artigo 13º);

d. Nas suas actividades, os psicólogos respeitam o direito a valores, atitudes e opiniões que diferem das suas;

e. Os psicólogos respeitam os direitos que os indivíduos têm em relação à sua privacidade, confidencialidade, auto-determinação e autonomia (American Psychological Association, 1992);

f. Os psicólogos estão conscientes das diferenças culturais, individuais e de papéis, incluindo aquelas relativas à orientação sexual e tentarão eliminar o efeito de eventuais enviesamentos no seu trabalho baseado em tais factores (American Psychological Association, 1992);

g. Quando as diferenças acerca da orientação sexual afectam o trabalho do psicólogo, deverão obter a formação, experiência, consulta ou supervisão necessárias para assegurar a competência dos seus serviços ou fazer encaminhamentos apropriados (American Psychological Association, 1992);

h. Os psicólogos não fazem afirmações falsas ou enganosas acerca da base clínica ou científica dos seus serviços (American Psychological Association, 1992);

i. Os psicólogos são responsáveis pela eliminação do estigma associado à doença mental quando se refere à homossexualidade (Conger, 1975, p. 633);

j. Os psicólogos opõem-se à consideração das pessoas não-heterossexuais como doentes mentais e apoiam a disseminação de informação correcta acerca da orientação sexual e práticas psicológicas apropriadas, de forma a eliminar intervenções incorrectas, baseadas na ignorância ou crenças infundadas acerca da orientação sexual.



Referências:

American Psychiatric Association. (1973). Position Statement on Homosexuality and Civil Rights. American Journal of Psychiatry, 131 (4), 497.

American Psychological Association. (1992). Ethical Principles of Psychologists and Code of Conduct. American Psychologist, 47, 1597-1611.

Conger, J.J. (1975). Proceedings of the American Psychological Association, Incorporated, for the year 1974: Minutes of the Annual Meeting of the Council of Representatives. American Psychologist, 30, 620-651.

Sandfort, T. G. M. (2003). Studying sexual orientation change: a methodological review of the Spitzer study, “Can some gay men and lesbians change their sexual orientation?”. Journal of Gay and Lesbian Psychotherapy, 7(3), 15-29.


ASSIM, OS PSICÓLOGOS REPUDIAM A AFIRMAÇÃO DA COLEGA MARGARIDA CORDO, INCENTIVANDO A QUE MESMA ADOPTE AS RECOMENDAÇÕES E RESOLUÇÕES CONSENSUALMENTE PRECONIZADAS PELAS ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS DA PSICOLOGIA

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Congresso




Será em Lisboa, a partir de dia 25 de Novembro.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Estudo Sobre Sexualidade Feminina

Só para mulheres!
Convido-vos a dar um salto e participar no estudo da minha colega Ana Alexandra Carvalheira em:
http://sexualidadefeminina.kazulo.com/

O objectivo deste estudo é recolher informação sobre o bem-estar sexual das mulheres. Inclui questões relacionadas com comportamentos e vivências da sexualidade, nomeadamente o desejo e a satisfação sexual.

A participação é completamente anónima. Participar neste estudo pode ser inspirador de uma reflexão pessoal sobre a sua sexualidade, e resultar interessante para si.

Este estudo realiza-se no âmbito de um projecto sobre sexualidade feminina no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa (Investigador principal: Ana Alexandra Carvalheira, psicóloga clínica. Licenciada em Psicologia pela Universidade de Coimbra, com o grau de Terapeuta Sexual pela Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica e Doutoramento Europeu em Psicologia. Realiza presentemente estudos de Pos-doutoramento no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa).

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A Outra Margem

Ainda não vi. Mas o facto de "matar dois coelhos de uma cajadada só", utilizando no mesmo argumento com protagonismo um travesti e um jovem com síndroma de down, trazendo para os ecrãs duas realidades escondidas, pouco visíveis e, infelizmente, muitas vezes encaradas como risíveis, funciona como convite público por excelência. Não quero perder.
E estes actores, Filipe Duarte e Tomás Almeida, já tiveram direito a prémio!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Anoglamour?

A nova campanha de roupa interior da No.l.ita está a causar imensa polémica pois supostamente "glamouriza" e erotiza a magreza extrema. O anúncio foi proibido em Itália.

sábado, 20 de outubro de 2007

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Bovary



"...gostava daqueles tamancos da menina Ema, no lajedo lavado da cozinha: os tacões faziam-na parecer mais alta e, quando caminhava à frente dele, as solas de madeira, levantando-se rapidamente, batiam no couro da botina, produzindo ruído seco."

Madame Bovary, Gustave Flaubert

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Lembrei-me agora...





..há quase 3 anos estive lá, a vê-lo no Lux. Encantador.
Uma das letras mais perturbadoras que ouvi. Para partilhar convosco.


Cripple and the Starfish

Mr. Muscle forcing bursting
Stingy thingy into little me, me, me
But just "ripple" said the cripple
As my jaw dropped to the ground
Smile smile

It's true I always wanted love to be
Hurtful
And it's true I always wanted love to be
Filled with pain
And bruises

Yes, so Cripple-Pig was happy
Screamed " I just compeletely love you!
And there's no rhyme or reason
I'm changing like the seasons
Watch! I'll even cut off my finger
It will grow back like a Starfish!
It will grow back like a Starfish!
It will grow back like a Starfish!"

Mr. Muscle, gazing boredly
And he checking time did punch me
And I sighed and bleeded like a windfall
Happy bleedy, happy bruisy

I am very happy
So please hit me
I am very happy
So please hurt me

I am very happy
So please hit me
I am very very happy
So come on hurt me

I'll grow back like a Starfish
I'll grow back like a Starfish
I'll grow back like a Starfish
I'll grow back like a Starfish

I'll grow back like a Starfish
I'll grow back like a Starfish
I'll grow back like a Starfish
I'll grow back like a Starfish
Like a Starfish...

Antony and the Johnsons

sábado, 6 de outubro de 2007

Festival de Cinema Pornográfico

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Odor vaginal

O odor genital pode ser motivo de afastamento e inibição sexual, não somente pelo cheiro que @ outr@ sente, mas também pelo receio que a própria mulher pode ter relativamente ao impacto que o seu odor pode causar ao/à outr@. O odor e o sabor são alguns dos motivos apontados para o evitamento da prática de sexo oral. Em 1972 havia Tasmin. Hoje em dia há toalhetes de limpeza para todos os gostos! E se há quem considere que foi a pilúla que libertou sexualmente a mulher, pondero que poderá ter sido a introdução deTasmin no mercado o responsável pela desinibição do comportamento sexual feminino. O anúncio é de uma ousadia que parece quase libertina à luz da época (que não era propriamente iluminada!).
Além disso, o formato era funcional e o padrão da embalagem era belíssimo!

Obrigada Sheila pela dica! ;-)

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Camas com lotação esgotada


Its an impulsive thing
But we caught the other
Climbed into bed with all our previous lovers
It gets crowded in there
Theres no more affairs

TINDERSTICKS, No more affairs

(Não consegui encontrar o clip original: uma belíssima dança a dois.)

Continuo "agarrada" à canção de amor.

Deve haver tantas estórias de amor quanto variações sobre o conceito de amor. E em cada estória um outro lado da estória.

Uma estória de amor é uma impressão digital relacional.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Beleza atemporal

A idade favorece as mulheres. Estar bem na própria pele, ganhar confiança: Eis o que nos faz bonitas.
Kate Winslet, mulher titânica
Maria João Seixas, Paula Moura Pinheiro, Carmem Dolores, Isabella Rossellini, Susan Sarandon são os primeiros nomes que me assaltam...
mais exemplos?



quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Para o Bruno ;-)



Disse fêmea
Mulher feita
Disse fêmea
Disse cresce
Disse muda
Perde a estúpida inocência
Dia após dia
Para aonde ia
Disse fêmea
Mulher feita

Mal eu sabia
Que a vida rouba os sonhos
Mal eu sabia
Que o mundo nos desmama
De paixões surdas,
Cava na cara
Sulcos secos,
Sulcos secos

Disse fêmea
Mulher feita
Faz-te fêmea
Ama-te a ti mesma
O mundo espera
Cheio de tudo
Come-o, feliz, sã, gloriosa, cheia
Diz-te fêmea
Mulher feita


Eu não sabia
Que nascemos sombras
Eu não sabia
Que todos têm medo
De falhar, de perder
Não há braços de fêmea
Para embalar
O mundo


Disse fêmea
Mulher feita
Acabou-se o que era doce
Acabaram-se os amantes
O preço da mão estendida é
A pagar, a pagar,
Mais cedo ou mais tarde
Não repitas os meus erros
Menina feita mulher


Disse fêmea
Mulher feita
Disse fêmea
Disse cresce
Disse muda, muda, muda
Perde essa estúpida inocência
Dia após dia,
Após dia,
Para aonde ia
Disse fêmea
Menina feita mulher
Menina feita mulher
Menina feita mulher.


Jorge Palma sobre letra original de Arnold Wesker

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Uma questão de pele


Em jeito de conversa com um dos meus blogs favoritos, aqui fica esta referência a Barbara Kruger.
P.S. Agora toca a consultar os links para descobrir qual o blog a que me refiro!



segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Caverna Vintage


Nick Cave fez 50 anos no Sábado, dia 22 de Setembro.



A ele se devem as seguintes palavras:

"The Love Song must be born into the realm of the irrational, the absurd, the distracted, the melancholic, the obsessive, the insane, for the Love Song is the noise of love itself and love is, of course, a form of madness. Whether it be the love of God, or romantic, erotic love – these are manifestations of our need to be torn away from the rational, to take leave of our senses, so to speak. Love Songs come in many guises and are seemingly written for many reasons – as declarations or to wound – I have written songs for all of these reasons – but ultimately the Love Songs exist to fill, with language, the silence between ourselves and God, to decrease the distance between the temporal and the divine."

sábado, 22 de setembro de 2007

Montras em Amsterdão




Reduzem o número de montras e metem as trabalhadoras onde? Como? A fazer o quê? A mando de quem? E em que condições? Ainda bem que todos sabemos que onde não há montras também nãohá exploração e tráfico de mulheres.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Lollipop teenage angst

Ontem, no Festival de Cinema Gay e Lésbico foi quase assim (a versão apresentada era a preto e branco):



E sai-se do cinema com mais vontade e energia para mudar o mundo enquanto se come um chupa-chupa cor-de-rosa ao som de Peaches.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Pornografia


"A Pornografia não está nas mãos da criança que descobre a sexualidade masturbando-se,mas nas mãos do adulto que a esbofeteia"
Bernardo Bertolucci

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Generation Sex

"there is nothing wrong with women having two men, every woman should have at least two men"



Generation Sex
Respects
The rights
Of girls
Who want to take their clothes off
As long as we can all watch that's okay
And generation sex
Elects
The type
Of guys
You wouldn't leave your kids with
And shouts "off with their heads" if they get laid
Lovers watch their backs
As hacks
In macs
Take snaps
Through telephoto lenses
Chase Mercedes Benzes through the night
A mourning nation weeps
And wails
But keeps
The sales
Of evil tabloids healthy
The poor protect the wealthy in this world
Generation sex
Injects
The sperm
Of worms
Into the eggs of field mice
So you can look real nice for the boys
And generation sex
Is me
And you
And we
Should really all know better

generation Sex, Divine Comedy

Megeras


Este mês a Cinemateca ofereceu-nos esta pérola: um ciclo dedicado às MEGERAS. Que delícia.
http://www.cinemateca.pt/programacao.asp

Deixo-vos a sexóloga mais inspirada de todos os tempos, Mae West.
Inventora de uma das minhas citações preferidas:
"When I'm good, I'm very good. But when I'm bad I'm better"

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Sobreviver

Há canções, letras, melodias, solos, que são só nossos. Ou de alguém connosco. E assim se edificam bandas sonoras da intimidade. Às vezes, sem querer, ouvimos uma delas num local inesperado e disparam todas as sensações em todos os sentidos, tal é a intensidade dos momentos a que estas músicas estão originalmente associadas. Nesses momentos emergem memórias de amores desamores, trocas, ausências, partilhas, empatias e tudo o resto parece vivo de novo, e é só nosso.
E depois há esta.
Património Mundial.
Terapia Universal.
Do sofrimento à sobrevivência. Prefiro-a no masculino.

sábado, 8 de setembro de 2007

O amor só é bom se doer




O homem que diz "dou" não dá
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz "vou" não vai
Porque quando foi já não quis
O homem que diz "sou" não é
Porque quem é mesmo é "não sou"
O homem que diz "tô" não tá
Porque ninguém tá quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha, traidor
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Amigo senhor, saravá,
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha, não vá
Que muito vai se arrepender
Pergunte ao seu Orixá, o amor só é bom se doer
Pergunte ao seu Orixá o amor só é bom se doer
Vai, vai, vai, vai, amar
Vai, vai, vai, sofrer
Vai, vai, vai, vai, chorar
Vai, vai, vai, dizer
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Canto de Ossanha, Vinicius de Moraes

Peço desculpa...




.... mas não só não consigo responder a quem comenta os meus posts, como tambémnão consigo deixar comentários nos blogs de outr@s. Agradeço todos os contributos e mails e mais não (re) digo.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Educação Sexual Para Raparigas






Já que a Isabel, no seu http://www.sexualidadefeminina.blogspot.com, não tem colocado links para o you tube, dedico este post ao blog dela.

E realmente só tenho conseguido postar uns pastes daqui e dali....

domingo, 2 de setembro de 2007

Gender Trouble

Tenho muita pena que não esteja legendado, mas para quem tem dificuldades com a língua inglesa, basta atentar na expressão facial dos actores- mantendo presente que o grande problema é que aquele género de pessoa, i.e., uma mulher, teve uma opinião- para perceber o que se passa.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Homem de 26 anos procura mulher de 47 que lhe saiba responder...à letra!



Edith Piaf tinha mais 21 anos que Teo, o seu marido

A quoi ça sert, l’amour ?
On raconte toujours
Des histoires insensées
A quoi ça sert d’aimer ?

L’amour ne s’explique pas !
C’est une chose comme ça !
Qui vient on ne sait d’où
Et vous prend tout à coup.

Moi, j’ai entendu dire
Que l’amour fait souffrir,
Que l’amour fait pleurer,
A quoi ça sert d’aimer ?

L’amour, ça sert à quoi ?
A nous donner d’la joie
Avec des larmes aux yeux…
C’est triste et merveilleux !

Pourtant on dit souvent
Que l’amour est décevant
Qu’il y a un sur deux
Qui n’est jamais heureux…

Même quand on l’a perdu
L’amour qu’on a connu
Vous laisse un gout du miel -
L’amour c’est éternel !

Tout ça c’est très joli,
Mais quand tout est fini
Il ne vous reste rien
Qu’un immense chagrin…

Tout ce qui maintenant
Te semble déchirant
Demain, sera pour toi
Un souvenir de joie !

En somme, si j’ai compris,
Sans amour dans la vie,
Sans ses joies, ses chagrins,
On a vécu pour rien ?

Mais oui! Regarde-moi !
A chaque fois j’y crois !
Et j’y croirait toujours…
Ça sert à ça l’amour !

Mais toi, tu es le dernier !
Mais toi’ tu es le premier !
Avant toi y avait rien
Avec toi je suis bien !

C’est toi que je voulais !
C’est toi qu’il me fallait !
Toi que j’aimerais toujours…
Ça sert à ça l’amour !

sábado, 25 de agosto de 2007

Then we take Berlin!





Falling in love again
Never wanted to
What am I to do? Can't help it
Love's always been my game
Play it how I may I was made that way
Can't help it
Men cluster to me like moths around a flame
And if their wings burn, I know I'm not to blame

Ich bin von Kopf bis FußAuf Liebe eingestellt,Denn das ist meine Welt,Und sonst gar nichts Das ist, was soll ich machen,Meine Natur,Ich kann halt lieben nurUnd sonst gar nichts

Marlene Dietrich, Ich bin von Kopf biss fuss auf Liebe eingestellt

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Prós e Contras: The L Word



Pode parecer, mas não é a promoção de um anúncio da Dove. É um breve comentário à série L Word, actualmente em repoisção na RTP2
Já ouvi por aí que a série L Word corresponde e responde a uma fantasia erótica masculina recorrente... Sorry? Eu não as vejo a necessitar de nenhum homem nas redondezas... Mas a notícia de que mulheres realmente autónomas correspondem a uma fantasia masculina é boa notícia. Já ouvi por aí que a série é uma representação irreal do lesbianismo e das mulheres em geral uma vez que são todas representadas como belas e/ou glamourosas e pertencendo a um nível sócio-económico médio alto ou elevado. Sim? E o que é que torna, a este nível, a série diferente de todas as outras séries e produtos afins de entertenimento? Se fossem feias e com bigode? Já servia? Já servia o quê? Os estereótipos de que afinal nos queremos libertar? Ou estamos à espera que, por representar uma minoria (?) sexual, a série deve defender e responder por todas as causas sociais e culturais do momento: a defesa das gordas, das magras das pobres, das enjeitadas e das canhotas? Ou deve ainda representar a realidade portuguesa? Já ouvi por aí que esta série promove e incentiva a iniciação sexual precoce e os comportamentos sexuais desviantes etc. Pois.
Eu digo, para quem quiser ouvir, i.e., ler, que a série recomenda-se, que as personagens são interessantes, densas e em evolução pessoal e relacional, que não estão cristalizadas em nenhum arquétipo supostamente funcional ou redutor; as cenas eróticas (?) são bem feitas e conseguem explicar a muitas mentes vitorianas que é possível duas mulheres terem sexo satisfatório; a banda sonora é cuidada; a realização e a fotografia também; as actrizes são excelentes e é uma boa série dramática que toca questões sociais actuais e pertinentes transponíveis e comuns a qualquer orientação sexual. Sim, elas são pessoas com problemas comuns! Sim, a realidade social e económica em L.A. parece ser muito diferente da nossa. Temos que viver com isso e com a fuga fiscal.
A inclusão desta série na programação da RTP2 é um sinal positivo da mudança dos tempos e das instituições face às questões da sexualidade. Não se percebe é porque é que a RTP está a repetir a 2ª temporada! Já era altura de vermos a 3ª temporada!

Para quem se quer iniciar, pode procurar esclarecimentos, resumos de episódios etc:

http://www.thelwordonline.com/

Eu juro que se tivesse encontrado um quiz “What L Word character are you?” o tinha colocado aqui. Mas deixo-vos o convite de o fazerem entre amig@s. Com quem se identifica mais?

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Quantos tipos de beijo conhece?

"You should be kissed, and often. By someone who knows how"
Soa bem em Português:
"Deverias ser beijada, e muitas vezes, por alguém que o saiba fazer"
Rhett Buttler, Gone With the Wind

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Summer Fever- "what a lovely way to burn..."

Vamos embora, deixando-vos febre de Verão. Ardam!

Never know how much I love you, never know how much I care When you put your arms around me, I get a fever that's so hard to bear You give me fever - when you kiss me, fever when you hold me tight Fever - in the the morning, fever all through the night. Sun lights up the daytime, moon lights up the night I light up when you call my name, and you know I'm gonna treat you right You give me fever - when you kiss me, fever when you hold me tight Fever - in the the morning, fever all through the night. Everybody's got the fever, that is something you all know Fever isn't such a new thing, fever started long ago. Romeo loved Juliet, Juliet she felt the same When he put his arms around her, he said "Julie baby you're my flame"Thou givest fever, when we kisseth, fever with thy flaming youth Fever - I'm afire, fever yea I burn forsooth. Captain Smith and Pocahontas had a very mad affair When her Daddy tried to kill him, she said "Daddy-O don't you dare"Give me fever - with his kisses, fever when he holds me tight Fever - I'm his Missus, Oh daddy won't you treat him right. Now you've listened to my story, here's the point I have made:Chicks were born to give you fever, be it Fahrenheit or Centigrade They give you fever - when you kiss them, fever if you live and learn Fever - till you sizzle, what a lovely way to burn. What a lovely way to burn. What a lovely way to burn.

Fever, Peggy Lee

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Júdice a proctologista, já!

«Sinto-me um ginecologista: trabalho onde espero que muitos se divirtam.»
José Miguel Júdice, sobre o exercício do cargo como coordenador da frente ribeirinha lisboeta.
Jornal de Notícias, 16/07/2007
Obrigada Luís. Pela dica.

terça-feira, 17 de julho de 2007

SOS Dificuldades Sexuais



Hoje na RTP1 passou uma reportagem sobre sexualidade em que apareci na qualidade de coordenadora da linha SOS Dificuldades Sexuais- linha de apoio na área da Sexologia Clínica.

Há contudo a esclarecer que cessei funções como coordenadora desse serviço em Novembro de 2006 (funções entretanto asseguradas por outros colegas que poderão ser contactados através do sos.dificuldades.sexuais@gmail.com) e ainda que este serviço de apoio telefónico se encontra suspenso desde Janeiro de 2007 por motivos que não se prendem com a motivação dos seus colaboradores. Há contudo a salientar o trabalho desenvolvido durante os mais de 7 anos de funcionamento ininterrupto em que milhares de utilizadores foram informados acerca da melhor forma de procurar apoio específico para as suas dúvidas e problemas na área da saúde sexual. Saliento que a SOS Dificuldades Sexuais desenvolveu um trabalho muito útil, especialmente junto daqueles que não têm acesso a outras formas de apoio. Entre estes, e estas, encontrámos @s que não têm médic@ de família; @s emigrantes ilegais sem acesso ao Serviço Nacional de Saúde; @s que vivem longe dos grandes centros urbanos; @s que não têm acesso à internet; @s que precisavam de orientação para falar com @ médic@, com @ companheir@, com a família; @s que queriam saber os nomes de profissionais habilitados com o título de terapeuta sexual ou @s que simplesmente precisavam do contacto de outros serviços e outr@s especialistas nesta área.

Actualmente não existe nenhuma linha de apoio na área da sexologia clínica, contudo destaca-se o trabalho desenvolvido nas linhas de apoio na área da sexualidade:

Sexualidade em Linha 808 222 003
International Lesbian & Gay Association (ILGA) 21 887 61 16
Linha Sida 800 266 666
S. O. S. Sida 800 201 040
Abraço 800 225 115
SOS Grávida 808 201 139

P.S. a entrevista foi-me feita antes de Novembro de 2006, antes de eu saber que a linha iria ser suspensa. Entretanto, por razões pessoais, mantive-me afastada e pensava que a reportagem já tinha ido para o ar. De qualquer forma gostei do trabalho feito, a montagem foi cuidada e os conteúdos úteis. Foi pena este pequeno desacerto, mas grave, grave foi terem suspendido a linha, claro!

Prometido à Isabel II-Pequenas e deliciosas obsessões

As boas conversas têm disto: trazem-nos à camada superior da pele pedaços da nossa história submersa. Infelizmente não consegui encontrar a versão vídeo que mais gosto desta versão da Pipilotti Rist sobre um tema do Chris Isaak. Mas queria partilhar convosco o impacto sonoro e, eventualmente, emocional que este olhar sobre o Wicked Game tem. Neste exemplo as imagens só perturbam, mas aproveitem o link no Youtube para descobrir mais trabalhos da Pipilotti Rist. Ou encontrem-na em: http://www.pipilottirist.net/begin/open.html. De resto, e aqui para efeitos deste meu lar virtual (no lar efectivo e real já não há paciência para este tema!), atentem na letra, e na sua interpretação, especialmente a partir dos 3 minutos e 33 segundos.

Está assim oficialmente aberta a saison da lamechice:

The world was on fire No one could save me but you. Strange what desire will make foolish people do I never dreamed that I'd meet somebody like you And I never dreamed that I'd lose somebody like you No, I don't want to fall in love [This love is only gonna break your heart] No, I don't want to fall in love [This love is only gonna break your heart] With you With you

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Prometido à Isabel



Há uma particularidade, entre várias, que eu adoro neste vídeoclip: o facto de ser feito em um take só, num total enamoramento entre a câmera e o enamoramento entre quem interpreta.

Big Laurie


"I pretend that you love me, you pretend that you care, I pretend I am happy, you pretend you are here. The lost art of conversation"
Laurie Anderson

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Cialis, Levitra ou... Viagra



Tomo Viagra. (...) Devo toda esta turbulência, esta felicidade ao Viagra. Sem o Viagra nada disto estaria a acontecer. Sem o Viagra teria uma imagem do mundo apropriada à minha idade e objectivos inteiramente diferentes. Sem o Viagra teria a dignidade de um senhor idoso liberto do desejo e que se comporta como deve ser. Não estaria a fazer uma coisa que não tem sentido nenhum. (...) Graças ao Viagra acabei por compreender as transformações amorosas de Zeus. (...) Deviam ter-lhe chamado Zeus.
A Mancha Humana, Philip Roth

terça-feira, 10 de julho de 2007

Maus exemplos



Já que o Chico anda a pairar por aqui, a propósito de:
http://www.portugalnet.pt/pnet/noticia.asp?id=46654

Lembrei-me de:

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seu maridos, orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem, imploram
Mais duras penas Cadenas
(...)
E quando eles voltam sedentos
Querem arrancar violentos
Carícias plenas
Obscenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos, bravos guerreiros de Atenas
(...)
Elas não têm gosto ou vontade
Nem defeito nem qualidade
Têm medo apenas

Mulheres de Atenas, Chico Buarque

domingo, 8 de julho de 2007

sábado, 7 de julho de 2007


Angústias da adolescência

Desde a adolescência que tento responder à questão levantada pela letra da canção seguinte. Após várias conversas animadas em noites ou dias mais ou menos rocambolescos cheguei às três seguintes hipóteses de resposta:

O Amor;
O Dinheiro;
O Prazer Sexual.

Aguardo as vossa respostas alternativas.

O que será que será?

O que será que será
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza
Será que será

O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho
O que será que será
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Está no dia-a-dia das meretrizes
No plano dos bandidos dos desvalidos
Em todos os sentidos, será que será

O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido
O que será que será
Que todos os avisos não vão evitar
Porque todos os risos vão desafiar
Porque todos os sinos irão repicar
Porque todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o padre eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo


O que será que será, Chico Buarque
Sorry

Não sei porquê, não consigo responder aos vossos amáveis comentários. Os que chegam via blog. Por isso não tenho respondido. Apenas isso. Aos que chegam via mail vou respondendo. Assim que perceber o que se passa comentarei os comentários.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Orgulho no Porto



Constou-me que em Madrid foi assim:

A QUIEN LE IMPORTA
La gente me señala
me apuntan con el dedo
susurra a mis espaldas
y a mi me importa un bledo.
que mas me da
si soy distinta a ellos
no soy de nadie,
no tengo dueño.
Yo se que me critican
me consta que me odian
la envidia les corroe
mi vida les agobia.
Porque sera?
yo no tengo la culpa
mi circunstancia les insulta.
Mi destino es el que yo decido
el que yo elijo para mi
a quien le importa lo que yo haga?
a quien le importa lo que yo diga?
yo soy asi, y asi seguire, nunca cambiare
A quien le importa lo que yo haga?
a quien le importa lo que yo diga?
yo soy asi, y asi seguire, nunca cambiare
Quiza la culpa es mia
por no seguir la norma,
ya es demasiado tarde
para cambiar ahora.
Me mantendre
firme en mis convicciones,
reportare mis posiciones.
Mi destino es el que yo decido
el que yo elijo para mi
a quien le importa lo que yo haga?
a quien le importa lo que yo diga?
yo soy asi, y asi seguire, nunca cambiare
....
Thanks Hammerman!
;-)

Maria II: Parentalidade

(...)
Parte, Maria
Que estás tão bonita
Que estás tão aflita
Pra me abandonar
Sinto, Maria
Que estás de visita
Teu corpo se agita
Querendo dançar
Parte, Maria
Que estás toda nua
Que a lua te chama
Que estás tão mulher
(...)
Parte cantando
Maria fugindo
Contra a ventania
Brincando, dormindo
(...)
Vai, alegria
Que a vida, Maria
Não passa de um dia
Não vou te prender
Corre, Maria
Que a vida não espera
É uma primavera
Não podes perder
Olha Maria, Chico Buarque

terça-feira, 3 de julho de 2007

Summer Kitsch



If you want my body
And you think I´m sexy
C´mon sugar let me know
Do Ya Think I´m Sexy, Rod Stewart

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Homoparentalidade vista com franja


Ontem na TVI passou uma reportagem sobre casais lésbicos que recorrem a dadores de esperma para fazer auto-inseminação (sem que haja relação sexual com um homem). Não posso comentar toda a reportagem, porque só vi parte. O que vi pareceu-me relativamente cuidado e equilibrado, apesar de superficial, o que está de acordo com o formato e meio de difusão. Pena continuarmos a ter os técnicos a dar a cara e os envolvidos a escondê-la: reflexo de uma sociedade estigmatizante e punitiva face à diversidade sexual. Relativamente ao desfecho da mesma, a jornalista responsável pela reportagem- Elisabete Barata- rematava e marcava golo argumentando que estas lésbicas têm instinto maternal. A este propósito pergunto:


* Será que a maternidade, explicada pelo tal “instinto”, continua a ser desígnio e factor de validação social da mulher?
* E as lésbicas e as mulheres que não querem ser mães? Não têm instinto? Têm um défice no cromossoma X, ou outro défice qualquer, que as torna menos representativas do género feminino?
* E os casais homossexuais masculinos que querem exercer a homoparentalidade, também têm instinto maternal? Se calhar têm instinto parental. Ou paternal? Ou um cromossoma X a mais?
* E se isso do instinto (maternal, paternal, parental) não passar tudo de uma grande construção pseudo-científica com pés de barro?
* E se, só “se”, estes casais não tiverem um projecto marcado pelo ”instinto”, mas sim pelo amor: uma pela outra e também por uma criança que desejam criar em conjunto e que são capazes de amar? Em caso afirmativo isso significa que reúnem algumas das condições básicas para exercer a parentalidade: planeamento da mesma e investimento emocional de qualidade.

sábado, 30 de junho de 2007

Isabel Freire


"Roubei" (é tirar sem pedir, não é? se não é, que não seja) a foto daqui:


Parabéns ao Jorge Nogueira pela autoria da foto. E parabéns outra vez, outra vez, outra vez à Isabel pelo livro, ao qual tive a imensa honra de poder dar um milímetro de nano-contributo.



sexta-feira, 29 de junho de 2007

Pausa Comercial


http://www.badmimi.com/wp/index.asp

A sugestão de visita surgiu de http://oblogdapapoila.blogspot.com/

Maria I


(...)
María Tango, María del arrabal,
María noche, María pasión fatal,
María del amor de
Buenos Aires soy yo!

(...)
Yo soy María de Buenos Aires
soy la más bruja
cantando y amando también!
Si el bandoneón me provoca... tiará, tatá!
le muerdo fuerte la boca... tiará, tatá!
con diez espasmos en flor que yo tengo en mi ser.
(...)

You soy Maria, Horacio Ferrer

S. Luiz, Lisboa

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Livros atemporais, amores bestiais


(...)
You had a temper like my jealousy:

Too hot, too greedy.

How could you leave me,

When I needed to possess you?

I hated you.

I loved you, too.

(...)

Ooh, it gets dark! it gets lonely,

On the other side from you.

I pine a lot. I find the lot

Falls through without you.

Im coming back, love.

Cruel heathcliff, my one dream,

My only master.

Wuthering Heights, Kate Bush

terça-feira, 26 de junho de 2007

Wishful Thinking

I hope you got fat
I hope you got really fat
cause if you got really realy fat
you just might want to see me come back
I hope you got fat
I don't care I don't care
ah how heavy how skinny
I don't care I don't care
ah how heavy how skinny
just gimme gimme some some
ah some some something to love
A little extra weight could never look no nicer on nobody else but you
and I could use a little bit more to hold on to
and if I get a fright in the middle of the night
I'll cling to you
I hope you got fat
I hope you got truly fat
cause if you got really FAT FAT FAT
you just might want to see me come back
I hope you got fat
Fat, Violent Femmes

domingo, 24 de junho de 2007

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Gurosan para Ressaca Emocional, para a Gomezzzzz


You are a splendid butterfly,
It is your wings that make you beautiful,
And I could make you fly away,
But I could never make you stay.
You said you were in love with me,
Both of us know that that's impossible,
And I could make you rule the day,
But I could never make you stay.
Not for all the tea in China,
Not if I could sing like a bird,
Not for all North Carolina,
Not for all my little words,
Not if I could write for you the sweetest song you ever heard,
It doesn't matter what I do,
Not for all my little words.

Now that you've made me want to die,
You tell me that you're unboyfriendable,
And I could make you pay and pay,
But I could never make you stay.
Not for all the tea in China . . .


All my Little Words, Magnetic Fields

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Pensar Global



Ontem, no programa Panorama BBC na SIC Notícias, uma criança retirada de um bordel no Cambodja, onde vivia numa jaula, dizia, acerca das pessoas que a mantiveram a trabalhar como escrava sexual, algo como: "Eu compreendo-os, queriam ganhar dinheiro para dar uma vida melhor às sua famílias".

Para quem procura dados acerca do combate à exploração sexual de crianças, aconselho a visitar http://www.ecpat.net/eng/index.asp

terça-feira, 19 de junho de 2007

CSI: BDSM



Lady Heather: Em reposição, ontem, numa SIC perto de si.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Festa Dominium



These boots are made for walking, and that's just what they'll do
one of these days these boots are gonna walk all over you

Nancy Sinatra,These boots are made for walking