De volta dos dados, estou a olhar para as estruturas familiares relativas à infância e adolescência dos respondentes. Se a família nuclear constitui a norma ou moda estatística, algo esperado, a mim impressiona-me sempre verificar que ainda se promovem as vantagens para a criança de ser criado por uma díade homem-mulher/pais biológicos num país com tanta "boa" gente criada, crescida, evoluída por/em outras formas de família. Saliento a monoparental, a 2ª forma mais prevalente no meu estudo. Famílias monoparentais, uma homenagem, porque é duro educar/tratar/prover/cuidar aos filhos sozinho/a. Gostava de conhecer estudos feitos acerca dos percursos destas crianças, destas famílias. Se há poucos, então que se façam mais e melhor, parece-me evidente que há muitas pessoas criadas sem figura paterna ou materna, ou cuidadas essencialmente por pessoas pertencentes a só um dos sexos. O material está por aí, em idade e condições de dar consentimento informado!
quarta-feira, 23 de abril de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
Brokeback Mountain: A Sequela
Através da minha amiga Deb, descobri que há um fenómeno crescente de mash up tendo como fonte principal o filme Brokeback Mountain. Através da utilização de imagens deste filme e/ou da banda sonora do mesmo, milhares de utilizadores do youtube têm vindo a representar/reconstruir diferentes filmes da história do cinema como filmes cuja temática dominante é gay. Deixo-vos um exemplo:
terça-feira, 8 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
Estudo: Ponto da Situação III
São tantos dados, e tão preciosos... Tenho andado imersa, submersa, afogada, sufocada, inebriada pelas respostas ao estudo em curso, especialmente as respostas às questões abertas: são as que mais me fazem pensar, questionar, me levantam hipóteses, me surpreendem.
Nunca pensei ter tantas respostas. Creio que os agradecimentos nunca são demais. Atentem aos "Blogs Amigos", foram mesmo amigos.
Estou muito perto de "fechar" o estudo, parei a divulgação já há algum tempo. Vou reunir com os orientadores e pensar em conjunto acerca do que já tenho e para onde ir a seguir. Até lá creio que o estudo ficaria muito enriquecido com mais respostas de pessoas com idade superior a 40 anos, pessoas fora da zona da Grande Lisboa e pessoas com orientação sexual não exclusivamente heterossexual.
Admito que cada vez que olho para os dados penso: "era tão bom se..."; "o que eu gostava era..."; "agora que já tenho isto, ficaria muito melhor se...."; "mais um pouco e posso trabalhar melhor esta variável...". E claro que o processo se pode eternizar, sempre em busca do ideal, o tal inatingível que fundamenta a procrastinação.
Em breve fecho o estudo, vamos ver se entretanto este se compõe um pouco melhor, mais a meu gosto.
;-)
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